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Parque Sitiê, um exemplo que queremos seguir!

Vocês viram a reportagem do Globo Repórter, Transformando Cidades, em que abordaram a transformação de um lixão em um parque? O Parque Sitiê. Da área foram retirados mais de 16 toneladas de lixo.

" Por 20 anos, um total de 16 toneladas de lixo, incluindo eletrodomésticos, vigas de metal e animais mortos, foram acumuladas. (...) Em 2006, ao invés de ir embora, Mauro decidiu começar a limpar a área com a ajuda de Paulo Cesar de Almeida.  Com o apoio de outros moradores, eles removeram o lixo durante um período de seis anos, descobrindo no processo que a maneira mais efetiva de recuperar a terra e prevenir novas invasões era plantar.  Eles começaram um processo de reflorestamento, incluindo mudas advindas do Jardim botânico, e começaram áreas para agricultura urbana, levando o Sitiê a ser reconhecido como a primeira-agro-floresta do Rio de Janeiro em 2012. Sob a liderança de Mauro, a comunidade havia conseguido não só transformar o lugar mas também se transformar ao mudar sua cultura passando de vetor de degradação a protetora da floresta."

No começo do ano passado eu vi esse projeto e acompanhava a página deles no Facebook, justamente para ver como eles conseguiram tamanha façanha, de um lixão para um lugar lindo e inspirador. Numa ação que transformou muito mais do que o local físico, mas a mentalidade dos moradores. Os uniu em torno de algo produtivo. Um local anteriormente desrespeitado passou a ter o respeito que merecia.

Baseado nesse sucesso, facilmente identifiquei um local no bairro que moro, Parque Dom João VI, uma área antigamente ocupada por um lago artificial, que ao longo do tempo foi sendo aterrado, assoreado, hoje tomado pelo mato, lixo e entulho, pela ação do povo e falta de ação dos governantes. Hoje em dia há apenas um pequeno riacho passando através da área.

Com o bairro necessitando tanto de uma área para convívio social dos moradores, imaginei que, como não há quantidade de água suficiente para que o antigo lago seja retomado, a melhor destinação local seria ser transformado em uma praça. Com muitas árvores nativas da Mata Atlântica, bancos, e uma pequena ponte, que poderia ser de madeira, ligando os dois lados. Pois bem, por enquanto são só ideias.

Para tentar desenvolver algo, fui até a Secretaria de Meio Ambiente e requisitei a planta do bairro, em destaque a área antiga do lago:



Agora uma imagem por satélite (Google Maps) da área e atual curso do riacho


Meu sonho é poder ver essa área um misto de praça (Praça Dom João VI) e uma área verde preservada, com muita vegetação nativa. Tornando o local uma referência para todos os moradores.

Há um percurso longo para transformar essa área, mas estamos em busca disso.

Ano passado fiz umas imagens do local para que pudessem ter uma noção do que é hoje, uma área totalmente abandonada, que se tornou um local de descarte de lixo e entulhos. 

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Eduardo Trigo

Eduardo Trigo

De família friburguense, minha bisavó veio da Alemanha direto para a nossa Nova Friburgo, no começo do século XX. Prazer, me chamo Eduardo Trigo. Nasci na cidade do Rio de Janeiro e com 2 anos vim morar na Princesinha da Serra. São 26 anos vivendo e convivendo na cidade. Sou um apaixonado por animais. "Não compre, adote!" Sempre tive o pensamento para o coletivo. Desde muito cedo achei necessário externar algumas situações que a nossa população vive. E, andando pelas ruas da cidade sempre via uma situação que julgava ser algo que os nossos governantes poderiam resolver facilmente. Por isso, resolvi não ficar apenas nas lamentações e, em 2009, criei o Nova Friburgo em Debate, um espaço para a população Friburguense se unir e lutar pelos seus direitos. Apontando os problemas, mas também buscando soluções. Afinal Nova Friburgo, EU AMO, EU CUIDO!

2 comentários:

  1. Oi, Eduardo! Você colocou no papel um sonho meu também. Também moro no Parque D. João VI e também sinto falta de uma área para convívio dos moradores. Esse local sinalizado por você ficaria ótimo se devidamente limpo e revitalizado. Me coloco à disposição para ajudá-lo! Que tal fazermos uma campanha com os moradores, como um mutirão de limpeza? Acho que, se partir de nós moradores o início do trabalho, os representantes públicos não terão como se eximir da parte deles também. Um abraço e parabéns pela iniciativa!
    Beatriz

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    Respostas
    1. Oi, Beatriz. Fico muito feliz de poder contar com outros moradores para irmos em busca desse sonho juntos.

      Você tem Facebook? Caso tenha me adicione https://www.facebook.com/eduardotrigo7

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